quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

bonne année !

Pra começar, tenho, na verdade devo dar todo o crédito do meu novo banner para a Mandy (Amanda Regina para os íntimos !) Ficou melhor do que eu podia imaginar, sério.

Eu queria escrever um 'Feliz Ano Novo", em uma outra língua, só pra fugir da normalidade sabe? Só que em inglês é tãão clichê, qualquer festinha de clube tem isso escrito em algum lugar.
E então eu me lembrei do francês, que sempre teve bastante importância na minha vida. Começando pelo meu nome,derr. E com quase (frisando o QUASE) toda a certeza vai ser muito útil nesse ano que se aproxima. No more words about it.

então é isso, não adianta eu ficar aqui me martirizando pra escrever alguma coisa bonita e memorável, simplesmene não adianta, quando não vem com facilidade é porque não é pra vir.
Então comemorem bastante,bebam bastante (pensem na ressaca do dia seguinte, pulem sete ondas,comam sete uvas, olhem para as estrelas (se elas aparecerem nesse dia nublado) e façam um pedido.
that's all.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Off .

Na calada da noite os nossos pensamentos voam. E foi na calada da noite que fiz um juramento, na verdade dois para mim mesma.
O primeiro é que dedicarei todas as minhas férias aos livros e museus. Vou colocar alguma coisa útil dentro da minha mente,tentarei poluí-la dos mais puros e obscenos ares da arte. Entrarei na Internet apenas para manter isso aqui atualizado e verificar e-mails,scraps e notícias. Nothing else.
O segundo é que não vou mais me deprimir,desesperar,chorar na frente dos outros tentarei ser o mais rígida possível, manterei um postura diplomática. E quando eu estiver sozinho desconto tudo do meu travesseiro.
Impressionante que com a chegada do final do ano, as promessas afloram como espinhas no rosto de um adolescente.
that's all.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

não, eu não me canso deste texto.

De ontem em diante, serei o que sou no instante agora. Onde o ontem, o hoje e o amanhã, são a mesma coisa. Sem a idéia ilusória, que o dia,a noite e a madrugada são coisas distintas, separadas pelo canto de um galo velho.
Eu apóstolo contigo, que não sabes do evangelho. Do versículo da profecia.
Quem surgiu primeiro? O antes? O outrora? A noite, ou o dia?
Minha vida inteira, é o meu dia inteiro. Dos meus dilúvios imaginários, ainda faço um chuveiro!
Minha mochila de lanches? É minha marmita requentada em banho maria.
Minha mamadeira de leite em pó? È cerveja gelada na padaria.
Meu banho no tanque? É lavar carro com mangeuria.
E se antes um pedaço de maçã, hoje eu quero a fruta inteira. E da fruta eu tiro a polpa... da puta, tiro a roupa.
Da luta não me retiro, ME ATIRO DO ALTO E QUE ME ATIREM NO PEITO !
Da luta não me retiro.
Todo dia de manhã as nostalgia das besteiras que fizemos ontem.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

nostalgia.

Devo começar esse texto, com um comentário sobre o meu orkut. Sabe aquela 'sorte de hoje'? Então, fui surpreendida por uma frase, que julgo ser a melhor e mais verídica que jamais li, 'Happiness is nothing more than good health and bad memory' (já que as únicas pessoas que lêem isso aqui sabem inglês, não será necessária uma tradução). Deixo cada um interpretá-la como lhe convir. Mas ela é mara, dica.



Voltando a vaca fria.
Nostalgia, é um sentimento que surge a partir da sensação de não poder reviver certos momentos da sua vida.
Momentos nostálgicos fazem parte do nosso cotidiano, ouvir uma música, ler um texto,ver fotos,assistir um filme, tudo isso nos expõe a esse sentimento.
Particularmente, acho que esse sentimento devia ser banido, é um dos piores que existe, justamente pela definição que dei aí em cima,' não poder reviver certos momentos da sua vida'. Quem me conhece, sabe que não agüento rotina e que tenho sempre que mudar alguma coisa para me sentir bem, pois também sou humana e ás vezes voltar a fita, nos faz entender o filme melhor. Não estou fazendo drama, aliás de drama eu quero distância.
Nota: Fico hipnotizada cada vez que vejo Capitu, meu preconceito com monólogos desapareceu depois do Dom.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

well, things have changed for me

Eu tenho um THE amanha sobre a peça, 'Navalha na Carne' de Plinio Marcos. Vou escrever o meu ponto de vista aqui, mas não leve á sério, é apenas um treino,não quer dizer que seja isso que eu vou escrever lá na hora.

Peça: Navalha Na Carne
Personagens: Neusa Sueli (prostituta de 30 ou mais anos, lê-se puta velha)
Vado (rufião, lê-se cafetão)
Veludo (arrumador invertido da pensão,lê-se faxineiro viado da pensão)
Gênero:Drama

A peça se passa toda em um sórdido quarto de hotel de quinta classe, aonde aparentemente vive Neusa Sueli, e Vado (isso se explicita ao decorrer do texto). Em toda a trama, o machismo prevalece,a superioridade do gênero masculino em cima da mulher e até no homossexual é demonstrada com muita clareza e objetividade. Como por exemplo, no começo da peça, quando Neusa Sueli chega de um dia de trabalho e encontra seu homem (como ela a ele se refere na peça) deitado na cama fazendo um escândalo, pois não havia achado o dinheiro de todos os dias, que para ele a única e completa utilidade era apenas comprar erva e jogar sinuca. Dinheiro que por direito seria da prostituta, afinal, o trabalho sujo é ela quem faz.
E quando ele descobre que quem pegou o dinheiro foi Veludo, e que o usou para seu próprio divertimento (lê-se, sexodrogaserock'nroll,literalmente), Vado, com toda a sua hombridade, se achou no direito não apenas de surrar 'arrumador invertido' como também brincar com a cabeça do tal.
Um exemplo também mostrado na peça, foi como essa superioridade mexe com a mente de uma mulher, como ela se torna escrava, de ser submetida á escrava dele, por mais que ele a xingue,a chame de velha, bagaço, dizer quem tem náuseas quando a vê nua.
Neusa resiste, tenta se impor, mas o poder que ele tem sobre ela é mais forte e mais uma vez ela se vê sozinha, a espera de seu homem.

Existe, um questionamento simples na peça, mas que meche muito com o nosso pensamento sobre esse 'sub'mundo: 'Será que somos gente?' diz Neusa Sueli.
Todos os seres humanos nascem livres e iguais, a vida é que toma rumos diferentes. Mas todo o preconceito com esse universo, acaba que nós, mesmo inconscientemente nos dirigimos a eles, como tratamos um cachorro de rua, sem qualquer consideração ou respeito.




that's it.